domingo, 16 de janeiro de 2011

Gosto de andar por Lisboa à noite. É uma descoberta recente. Gosto de me fazer às ruas e ir sentindo o frio na cara.
Não dispenso o mp4 com o volume bem alto. Caminhar, ouvir a minha selecção musical e arejar as ideias, pensar na vida.
Ontem não quis música, bastava-me o compasso, sem tempos certos, do meu andar. Pensar era quase impossível. Os pensamentos eram tantos que não conseguia escolher um por onde começar, talvez a medo da sua orientação, ou por não terem nenhuma orientação lógica. Deixei-me ir, por essas ruas, de cabeça cheia, mas vazia de capacidade de raciocínio. E quando o sentimento de estar oca venceu, meti os fones nos ouvidos e deixei-me guiar pela música. A de sempre. Aquela que sempre me acompanhou e assim continuará....



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